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AL/MT: Grupo não chega a consenso; Botelho classificou o ‘desentendimento’ dos apoiadores de Russi como normal
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O deputado estadual Max Russi (PSB) comunicou o presidente da Assembleia Legislativa (ALMT), Eduardo Botelho (União), que o seu grupo não chegou a um consenso para uma composição entre os dois, e que por isso as negociações continuarão. “O Max me informou que está tendo dificuldades em chegar a um consenso com o seu grupo. Tem uns que aceitam a composição e outros que não aceitam. Então vamos continuar conversando”, disse Botelho em conversa com o . Botelho classificou o ‘desentendimento’ dos apoiadores de Russi como normal, mas que pretende conversar com os demais deputados também, para fechar uma chapa única. “Em disputa de Mesa Diretora isso é normal, é preciso ter paciência, dialogar bastante e ouvir. Por isso também vou conversar com os demais deputados e ouvi-lo. Temos tempo para chegar em um entendimento e evitar uma disputa”, completou.
Entre os participantes da reunião com Max, que ocorreu em sua residência em Cuiabá na quarta-feira (11), o entendimento dos que querem que Russi mantenha sua candidatura, é que a permanência de Botelho na presidência seria ruim para a imagem da Assembleia, já que seria o seu 4º mandato consecutivos como chefe do Poder Legislativo de Mato Grosso.
Já outros acreditam que uma disputa poderia prejudicar a relação dentro da Assembleia e dificultar para o grupo a disputa da Mesa de 2025. Porém, os deputados que querem que Max Russi mantenha a candidatura, contabilizam que ele teria 12 votos, empatando assim como Botelho.
Já o grupo de Botelho acredita que ele teria 14 votos e o principal fator favorável a ele, seria o fato dele manter uma certa independência da Assembleia em relação ao governo Mauro Mendes (União), já que Russi é considerado muito próximo de Mendes desde que o governador era filiado no PSB.
A eleição para a Mesa Diretora ocorrerá no dia 1º de fevereiro. Botelho deseja manter parte da atual Mesa, com ele na presidência e Russi na primeira secretaria.
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